segunda-feira, julho 20, 2009

O novo paradigma da classe verde-oliva tupiniquim

A seguir, notícia publicada no UOL:


20/07/2009 - 15h32

Anvisa treina 500 militares para monitorar fronteira gaúcha por causa da gripe

Do UOL Notícias
Em São Paulo

A partir desta terça-feira (21), 500 militares serão distribuídos nas travessias de fronteira gaúcha para monitorar viajantes em razão da circulação do vírus da gripe influenza A (H1N1), inicialmente chamada gripe suína, no país. A informação é do site do jornal "Zero Hora".

Conforme o jornal, os primeiros soldados já estão sendo treinados por técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na sede do 19º regimento de cavalaria mecanizada, em Santa Rosa, e devem permanecer em Porto Lucena, Porto Vera Cruz, Alecrim, Porto Mauá, Novo Machado, Doutor Maurício Cardoso, Crissiumal, Esperança do Sul, Tiradentes do Sul e Derrubados. Eles prestarão orientações de como evitar a gripe A aos viajantes, especialmente aos caminhoneiros.

Em Porto Alegre, o comitê de combate à gripe se reúne esta tarde no Centro Administrativo do Estado. Segundo o diretor da Vigilância Estadual em Saúde, Francisco Paz, a nova fase do plano contra a epidemia será apresentada aos representantes de hospitais, prefeituras, universidades e entidades médicas.

Em Caxias do Sul, onde o recesso escolar foi antecipado, reunião também nesta tarde entre autoridades locais vai decidir se limita eventos coletivos como festas e até sessões de cinema. O prefeito de Barra do Quaraí, Mahber Jaber, decretou situação de emergência no município da Fronteira Oeste devido à gripe A.

A medida foi tomada diante do alastramento do vírus influenza A H1N1 na região. Mais cedo, o prefeito de Uruguaiana, José Francisco Sanchotene Felice, esteve reunido com o secretário de saúde, Osmar Terra, para homologar o pedido de situação de emergência.


A seguir, meus comentários:

Hoje em dia, passados mais de 20 anos do fim da ditadura militar, o papel das nossas Forças Armadas, que já devolveram o governo aos civis faz tempo, precisa ser rediscutido levando-se em conta o novo paradigma da classe verde-oliva tupiniquim.

Felizmente, o Brasil não é uma nação beligerante; isso é um ótimo handicap. Porém, nossos militares federais não podem ficar aquartelados, passando o dia inteiro a lustrar os coturnos. Já que a última guerra da qual o Brasil participou foi a II Guerra Mundial, já está mais do que na hora de o Ministério da Defesa treinar a armada auriverde não apenas para entrar em combate em caso de guerra, mas também, principalmente, para empreender missões de paz, tais como a operação de socorro às vítimas das enchentes em Santa Catarina, a operação do Airbus da Air France e essa operação atual, nas zonas de fronteira, para conter a disseminação do vírus da gripe suína no território nacional.

Assim como as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares têm que estar na rua, as Forças Armadas têm que ser o braço forte e a mão amiga do cidadão brasileiro, em defesa da segurança nacional, tanto na guerra quanto na paz.