segunda-feira, março 30, 2009

Hegemonia americana X hegemonia chinesa

Ano passado, na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Pequim, uma chinesinha fotogênica cantou uma música; pouco tempo depois, foi descoberto que, na verdade, aquela garotinha bonita apenas dublou a verdadeira cantora, uma outra menina não tão bela.

Numa prova de atletismo, um corredor chinês foi obrigado a correr mesmo estando visivelmente impossibilitado até mesmo de andar. A cara de dor dele era angustiante.

Esses dois fatos me fazem pensar: qual é o real valor do indivíduo na China? O que cada cidadão representa para os Generais do Partidão, que governa o país ininterruptamente desde 1949? Pelo que me parece, o cidadão chinês é para eles quase que uma cabeça de gado, perfeitamente sacrificável em nome de sua bandeira vermelha.

Por que a grande mídia brasileira não diz essa verdade nesses termos? Será que, em troca de equipamentos baratos contrabandeados da China, fabricados por mão-de-obra escrava e muitas vezes até infantil, vale a pena meter o pau nas sólidas democracias do Atlântico Norte e puxar o saco da sexagenária ditadura chinesa?

No Brasil de hoje, não são poucos os idiotas úteis que não hesitariam em apoiar a hegemonia chinesa e ajudar a derrubar a hegemonia americana. Você, leitor, já parou para pensar se isso realmente vale a pena?

Apesar de todos os defeitos, a hegemonia americana é a hegemonia de uma democracia diuturnamente patrulhada pela mídia do mundo inteiro. E a China? É uma ditadura totalitária que nesse ano de 2009 completa nada menos que 60 primaveras! E o pior é o outono nunca chega!

Muitos desses mesmos idiotas úteis chegam ao cúmulo de não quererem nenhuma das duas hegemonias e sonharem com uma nova ordem mundial em que todos os países hão de ficar em pé de igualdade... Leda utopia! Isso nunca houve nem nunca haverá!

O mundo é assim. Se você ainda não percebeu isso, já está mais do que na hora de acordar para a vida...

Por que muitos atletas cubanos não sabem ganhar?

Certa vez, há mais de 10 anos, houve um jogo de vôlei feminino entre Brasil e Cuba, cujas cubanas ganharam. Do meio do jogo em diante, as cubanas, a cada ponto que marcavam, tiravam sarro das brasileiras raivosamente, o que, dali a um certo tempo, causou a natural reação por parte delas. O jogo foi quase abortado devido a uma briga, difícil de apartar, daquelas mulheres altas e esbaforidas, se pegando e puxando o cabelo uma da outra. Quando o jogo acabou, então, aí “o bicho pegou”: a equipe de segurança do evento teve que ser acionada para conter a verdadeira batalha entre as amazonas pós-modernas que se digladiavam num ginásio poli-esportivo convertido em Coliseu.

Realmente, aquelas esportistas cubanas não souberam ganhar, mas aí eu lhe pergunto: por que às vezes os atletas cubanos não sabem ganhar? Porque eles são oprimidos por uma ditadura violentíssima que literalmente os obriga a vencer. Governos como o de Cuba estão nas antípodas do ideal pregado pelo Barão de Coubertin, da competição leal acima da vitória a qualquer custo. E não me venham comparar esse espisódio com a Copa de 70 e o uso político que os militares brasileiros fizeram do escrete canarinho comandado por Pelé. Se o Brasil tivesse perdido a Copa, os jogadores não apanhariam, por exemplo.

Por que quase ninguém fala isso na imprensa? Por que quase toda a hierarquia da grande mídia brasileira, de cima a baixo, é visceralmente compremitda com a ideologia socialista que dita o regime cubano.