quarta-feira, março 21, 2012

O armamento da Guarda Municipal de Santos

Você deve se lembrar do caso de um jovem brasileiro, chamado Jean Charles, que foi confundido com um terrorista e morto em Londres pela polícia metropolitana, a famosa Scotland Yard. Pois bem, esse caso revela um paradoxo inconciliável do raciocínio de muitas pessoas: por um lado, a investigação da justiça inglesa provou que Jean Charles foi morto por policiais com 7 tiros na cabeça, enfim, uma tragédia. Porém, muita gente ainda acredita que a polícia inglesa nunca usa armas, ou seja, os policiais ingleses enfrentam atiradores, assaltantes, terroristas etc. na base do cassetete.

Na minha opinião, forças de segurança desarmadas não servem para combater o crime e nem para nos proteger. Quanto mais armada a polícia, melhor para o cidadão de bem, mesmo que este seja uma dessas pessoas que acham que os policiais devem enfrentar bandidos armados até os dentes de peito aberto, sendo que, fatalmente, serão abatidos a tiros.

No dia 27 de março, eu conversei por telefone com o secretário de Segurança de Santos, o coronel da Reserva da PM Renato Perrenoud, sobre a Guarda Municipal como um todo. Ele me disse que o efetivo atual é de 440 guardas. O equipamento deles é composto por: colete à prova de balas, bastão tonfa (cassetete), algemas e gás-pimenta. Dos 440 guardas, 18 guardas habilitados já estão usando a pistola taser. A Guarda Municipal de Santos não usa armas de fogo. Isso me preocupa, pois os guardas municipais, ao defenderem o patrimônio da cidade, certamente terão que enfrentar bandidos armados até os dentes, e com o armamento de que dispõem, que não é letal, certamente vão levar a pior na grande maioria das ocorrências.

segunda-feira, março 19, 2012

Encontro ufológico no IPPB, em Sampa

Ontem, eu e meu pai estivemos no IPPB, no bairro do Ipiranga, em Sampa, e assistimos às duas palestras ufológicas lá proferidas. A primeira, do Rafael Cury, foi sobre o comitê Majestic 12 (MJ-12) e a sua influência na maneira como o governo americano trata o fenômeno UFO até hoje. A segunda, do Marco Antonio Petit, foi sobre a conexão espiritual entre os ETs e a humanidade da Terra, na qual Petit expôs sua visão positiva do fenômeno das abduções - visão esta com a qual passei a concordar.

No intervalo entre uma palestra e outra, os dois palestrantes falaram um pouco sobre os misteriosos sons/ruídos ouvidos e registrados em áudio e vídeo em vários lugares/países do mundo, inclusive em Sampa e Curitiba.

O evento contou com a participação de cerca de 80 pessoas, que ficaram muito bem acomodadas nas dependências do IPPB. Aliás, antes das duas palestras, o Wagner Borges falou um pouco sobre as viagens astrais, isto é, as experiências de saída consciente do corpo físico e contatos com espíritos e ETs.

Parabéns ao Wagner e aos demais organizadores do evento!

quarta-feira, março 14, 2012

Por que não imitar o que dá certo?

Eu já estive 4 vezes na Colômbia, a trabalho e a passeio, principalmente em Bogotá, e sempre, invariavelmente, eu constato a seguinte realidade: atualmente, a Colômbia é um país bastante seguro em cidades como Bogotá, Cartagena, Zipaquirá etc. Em Bogotá, por exemplo, a coisa mais normal do mundo é ver, em várias regiões da cidade, vários caixas eletrônicos no meio da calçada sem nenhum tipo de proteção especial ou blindagem, e tem mais: não se vê ninguém mal-encarado por perto.

É claro que essa situação atual não caiu do céu. Ela é o resultado de uma "fórmula mágica" que é a mais antiga do mundo e que sempre funciona: quanto mais polícia na rua, mais segurança. Na Colômbia, vemos nessas cidades um grande número de policiais, e todos andam muito bem armados, com armas de grosso calibre, e com coletes à prova de balas.

Por que o governo brasileiro, nas suas 3 esferas, não copia essas "fórmulas mágicas" que sempre dão certo?

domingo, março 04, 2012

Tudo é relativo até que alguém pise no seu calo!

Todos nós temos assuntos sobre os quais não admitimos discussão. Na maioria dos casos, o assunto intocável é a religião, ou melhor dizendo, as crenças religiosas das pessoas, as quais as têm como dogmas, artigos de fé.

Não são poucas as pessoas - e eu conheço várias - que gostam de afirmar que tudo é relativo e que não existem verdades absolutas mas que, quando alguém pisa no seu calo, elas se armam, se fecham e dizem: "Aí, é diferente! Não admito discussão sobre esse assunto! Eu tenho a minha opinião, você tem a sua e vamos continuar sendo amigos, mas sem entrar no mérito da questão!" E o mais irônico de tudo isso é que, geralmente, as pessoas mais relativistas costumam ser os defensores mais ferrenhos dos seus pontos de vista naqueles assuntos específicos que lhe são tão caros.

Além disso, há dois tipos de pessoas: aquelas cujo senso de justiça é transcendente e aquelas cujo senso de justiça é imanente. A diferença entre esses dois grupos é relativamente fácil de explicar: enquanto os transcendentes conseguem perceber que existe um conceito de certo e errado que é geral, acima de todos e que vale para todos, inclusive para eles, os imanentes, por sua vez, acham que o certo é o que favorece os seus interesses, e o errado é aquilo que vai contra os seus interesses. Para este segundo grupo de pessoas, quando eles, por exemplo, cometem uma incivilidade, uma desonestidade ou até mesmo um crime, o ato se torna certo porque tudo aquilo que eles fazem é certo, enquanto que as mesmas incivilidades, desonestidades e crimes, quando cometidos pelos outros, aí sim é que são crimes, pois quando os outros fazem coisas erradas, elas são erradas, mas quando eles próprios fazem coisas erradas, elas se tornam corretas pelo fato de terem sido feitas por eles, afinal de contas, eles nunca erram; o erro sempre é dos outros.