sexta-feira, novembro 27, 2009

O setor aeroviário brasileiro começa a decolar

Anteontem, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o aumento de 49% na porcentagem de capital estrangeiro que pode ser investido nas companhias aéreas que operam no espaço aéreo brasileiro, sendo que o limite anterior era de 20%; ainda bem, pois para mim não faz a menor diferença a quantidade de capital estrangeiro que é investido nas companhias aéreas que operam no Brasil. O que eu quero são serviços bons e baratos.

terça-feira, novembro 10, 2009

"Dress code" para faculdade no Brasil?

O recente caso da moça Geisy Arruda, de 20 anos de idade, estudante de turismo que cursava o primeiro ano no Campus ABC da UNIBAN até o dia 22 do mês passado, merece atenção especial não pela moça em si, mas por tudo aquilo que ele passou a representar num país como o Brasil, cujos costumes quanto à roupa sempre foram tão liberais. Eu até hei de convir que microvestido não é traje acadêmico, mas a macacada que xingou a moça e fez com que ela tivesse que deixar o campus sob escolta da PM estava fazendo o que do lado de fora das salas de aula? Por acaso, aquele povo estava todo "na hora do recreio"? Para que chamar uma moça mais saidinha de "puta" por causa do seu microvestido?

No primeiro mundo, os cidadãos são, desde a mais tenra idade, acostumados com aquilo que, em inglês, se entende por "dress codes", ou códigos de vestimenta. Na grande maioria das escolas americanas, por exemplo, não há uniformes; as próprias crianças recebem "educação vestual" já desde cedo.

Aqui no Brasil, quando se fala em ausência de uniformes nas escolas, aí o negócio complica; isso é perfeitamente compreensível. Porém, microvestido em ambiente acadêmico é no mínimo inadequado, convenhamos. Qual seria o meio-termo? "Cortar as asinhas" das universitárias mais saidinhas parece ser o único caminho viável. O resto é moralismo barato.

A Reitoria do Campus ABC da UNIBAN expulsou a moça, mas depois voltou atrás. Se os advogados dela forem espertos, poderão entrar com uma ação por danos morais; se ela ganhar a causa, certamente vai conseguir fazer seu pé-de-meia antes mesmo de ter um canudo.