segunda-feira, março 30, 2009

Por que muitos atletas cubanos não sabem ganhar?

Certa vez, há mais de 10 anos, houve um jogo de vôlei feminino entre Brasil e Cuba, cujas cubanas ganharam. Do meio do jogo em diante, as cubanas, a cada ponto que marcavam, tiravam sarro das brasileiras raivosamente, o que, dali a um certo tempo, causou a natural reação por parte delas. O jogo foi quase abortado devido a uma briga, difícil de apartar, daquelas mulheres altas e esbaforidas, se pegando e puxando o cabelo uma da outra. Quando o jogo acabou, então, aí “o bicho pegou”: a equipe de segurança do evento teve que ser acionada para conter a verdadeira batalha entre as amazonas pós-modernas que se digladiavam num ginásio poli-esportivo convertido em Coliseu.

Realmente, aquelas esportistas cubanas não souberam ganhar, mas aí eu lhe pergunto: por que às vezes os atletas cubanos não sabem ganhar? Porque eles são oprimidos por uma ditadura violentíssima que literalmente os obriga a vencer. Governos como o de Cuba estão nas antípodas do ideal pregado pelo Barão de Coubertin, da competição leal acima da vitória a qualquer custo. E não me venham comparar esse espisódio com a Copa de 70 e o uso político que os militares brasileiros fizeram do escrete canarinho comandado por Pelé. Se o Brasil tivesse perdido a Copa, os jogadores não apanhariam, por exemplo.

Por que quase ninguém fala isso na imprensa? Por que quase toda a hierarquia da grande mídia brasileira, de cima a baixo, é visceralmente compremitda com a ideologia socialista que dita o regime cubano.

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