segunda-feira, maio 31, 2010

Manchete tendenciosa da BBC Brasil

A seguir, matéria da BBC Brasil:

31/05/2010 - 19h26
Com medo de nova lei de imigração, hispânicos evitam sair de casa no Arizona


Há 14 anos a comerciante Ofélia Medina, de 60 anos, passa seus sábados e domingos atrás de um dos estandes do El Gran Mercado, um mercado de pulgas no sul de Phoenix que costuma ser um dos mais movimentados da capital do Arizona.

Nas últimas semanas, porém, Ofélia viu os fregueses desapareceram.

"Desde que a lei passou, calculo que entrem no máximo umas 200 pessoas por fim de semana. Antes, eram milhares", disse a comerciante à BBC Brasil, referindo-se à nova lei de imigração do Arizona.

A lei foi assinada pela governadora Jan Brewer em 23 de abril e torna crime estadual a presença de imigrantes ilegais, além de dar à polícia o poder de parar, revistar e exigir documentos de qualquer pessoa sobre a qual paire "suspeita razoável".

A legislação só deve entrar em vigor em 29 de julho, mas desde seu anúncio tem provocado temor entre os hispânicos que vivem no Arizona, muitos dos quais estão ilegalmente nos Estados Unidos.

"As pessoas não vêm porque a maioria dos nossos clientes são indocumentados e têm medo de sair à rua. Com esta lei que passou, que permite à polícia pará-los e investigá-los, eles têm medo", diz Ofélia.

"Quase todos estão ilegais. Não têm documentos, estão violando a lei", afirma. "Alguns não têm trabalho, e os que têm trabalho não vêm para não ser pegos." Mudança Mexicana de Zacatecas, Ofélia chegou aos Estados Unidos há 40 anos, com o marido, atravessando a fronteira ilegalmente, como muitos de seus clientes.

Alguns anos depois, conseguiu regularizar sua permanência no país, e hoje é cidadã americana.

Sua situação, porém, não é a regra entre os moradores e frequentadores da zona sul de Phoenix.

"Estamos com muito medo", diz a mexicana Mayra Zambrano, 22 anos. "Não temos documentos." Mayra deixou sua terra natal, Zacatecas, aos seis anos de idade. Ao lado da mãe, do pai e dos dois irmãos atravessou o deserto para chegar aos Estados Unidos.

"Viemos em busca de melhores condições", diz. Desde que chegou ao país, seu pai trabalhou em vários empregos informais, como jardineiro e carpinteiro. A mãe, em uma lavanderia.

O anúncio da nova lei, porém, já alterou a rotina da família. Assim como vários outros imigrantes ilegais, Mayra diz que sua família tem sido mais cautelosa, evitando sair de casa desnecessariamente, com medo de ser alvo da polícia.

"Assim que a lei entrar em vigor, eu e minha família vamos deixar o Arizona", afirma. O destino mais provável, diz ela, será o Estado vizinho do Novo México.

"É muito triste. Eu queria ter os documentos. Queria poder ter um bom emprego, cursar uma faculdade", diz.

Estandes vazios Segundo comerciantes e frequentadores mais antigos, os corredores do El Gran Mercado são um retrato dos temores da comunidade latina de Phoenix.

Neste domingo, somente uma pequena área estava ocupada por estandes.

Poucas pessoas, a maioria famílias com crianças, circulavam pelos corredores. No estacionamento, sobravam vagas.

O comerciante Juan Rivas, dono de um estande de botas e roupas de couro, diz nunca ter visto o mercado tão vazio como nas últimas semanas.

"A crise já havia provocado uma queda no movimento. Com a nova lei, a situação piorou", diz Rivas.

Ofélia, que ajuda no sustento da família com a venda de doces e brinquedos no mercado aos fins de semana, diz que sua renda caiu 80% desde o anúncio da lei.

"Depois de pagar o aluguel (do estande), não sobra nada."


A seguir, meus comentários:

Essa manchete da BBC Brasil é tendenciosa, pois dá a entender que todo e qualquer hispânico que mora no Arizona está com medo da nova lei sobre imigração, o que obviamente não é verdade. No corpo da matéria, o próprio jornalista que a escreveu (e que não se identificou) deixou claro que quem está com medo são os imigrantes ilegais, na sua maioria hispânicos, é verdade.

Certamente, os únicos hispânicos que estão evitando sair na rua são os imigrantes ilegais. E mais: se a quantidade de hispânicos que estão evitando sair na rua é grande, isso se deve ao fato de que os hispânicos em situação ilegal no Arizona certamente são dezenas de milhares.

Os anti-americanos que me desculpem, mas neste caso as autoridades do Arizona têm razão. Se esse problema afetasse o Brasil, eu não teria nenhuma pena dos imigrantes ilegais. Quem tem o direito de morar no meu país são os imigrantes legalizados. Nos Estados Unidos, não haveria de ser diferente.

quinta-feira, maio 27, 2010

Via expressa na Ana Costa

A faixa exclusiva para ônibus da Av. Ana Costa, que atualmente vigora das 17h às 20h no sentido Centro-Praia, deveria vigorar o dia inteiro, pois há muitos veículos que são estacionados nesta faixa e lá deixados pelos seus donos. Mesmo que os donos sejam multados e seus veículos sejam guinchados, este problema nunca vai terminar, pois mesmo se os motoristas multados não mais estacionarem seus carros lá, sempre haverá outros para fazê-lo e atrapalhar o trânsito da Ana Costa, que deveria ser uma via expressa de fato, pois ela recebe um grande número de veículos que vão da cidade para a praia e que chegam de fora da cidade para dentro dela.

Exército e FAB são alvos de hipocrisia do MP

A seguir, matéria publicada no blog do jornalista Fernando Rodrigues, do Portal UOL:

10h22 - 27/05/2010
Exército e Aeronáutica vetam desdentados, baixinhos e portadores de HIV

Ministério Público Federal considera essas práticas “discriminatórias” e tenta derrubá-las na Justiça


O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) considerou como “discriminatórias” práticas usadas pelo Exército e pela Aeronáutica na seleção de seus ingressantes e encaminhou à Justiça duas ações civis públicas contra as corporações.

Nas ações, o MPF quer proibir as Forças Armadas de vetar o ingresso em seus quadros de portadores de HIV, de grávidas e de pessoas sem a altura e o número de dentes naturais exigidos pelos regulamentos, informa o repórter do UOL Fábio Brandt.

Em nota, o Ministério Público afirmou ter solicitado “a suspensão imediata de vários itens de normas internas do Exército e da Aeronáutica que autorizam a exigência desses critérios abusivos em inspeções de saúde realizadas para admissão e permanência nos quadros das Forças Armadas”.

Argumentos

Como a AIDS e outras doenças infecto-contagiosas não são transmitidas pelo convívio social e nem sempre atrapalham o desempenho da função, o MP considera que “nada justifica a exclusão sumária dos candidatos soropositivos dos concursos para as carreiras do Exército e da Aeronáutica”.

Para a autora das ações, Luciana Loureiro, procuradora regional dos Direitos do Cidadão no DF, o teste obrigatório é proibido pela Portaria Interministerial 869/1992 (dos ministros da Saúde, do Trabalho e da Administração). Por isso, o procedimento dos militares seria ilegal.

A procuradora qualificou como “meramente estéticos” os seguintes critérios de seleção: altura mínima (1,60m para homens e 1,55m para mulheres); ausência de cáries e lesões que comprometem a estética e a mastigação; ter ao menos 20 dentes naturais; não ter tatuagens e não ser hermafrodita.

“Os requisitos de saúde para ingresso nas carreiras militares devem seguir critérios objetivos, estabelecidos conforme a natureza e a complexidade dos cargos, não cabendo a exclusão de candidatos por razões meramente estéticas ou por puro preconceito”, destaca a nota do MPF.

O veto ao ingresso de grávidas também é preconceituoso, de acordo com Luciana, porque as exclui da seleção, mesmo quando aprovadas nos testes de capacidade física. Além disso, “a mesma restrição não acontece com militares da ativa”, justifica a procuradora.

A seguir, meus comentários:

Desde quando as forças armadas têm que permitir o ingresso de candidatos aidéticos, desdentados, homossexuais e baixinhos para a carreira militar?

No caso dos aidéticos, imagine a seguinte situação: durante uma operação de combate, um soldado aidético é ferido e sangra, contaminando seus companheiros. Isso seria bom para a tropa, por acaso?

No caso dos homossexuais, imagine a seguinte situação: um soldado travesti, todo maquiado e transformado, rebola durante os desfiles e paradas militares e, durante operações de combate, reclama que não pode atirar porque isso tiraria o esmalte de suas unhas. Isso seria bom para a tropa, por acaso? Ou pior: qual seria a autoridade de um capitão, coronel ou até general que se desmunheca todo na hora de dar as ordens e marchar com a tropa?

No caso dos baixinhos, qual seria a eficiência de um soldado que mede menos de 1,60m? A passada dele seria muito curta para eventuais marchas forçadas, e ele acabaria ficando para trás. Além disso, como ele pilotaria um tanque ou um avião com eficiência sendo atarracado?

No caso dos desdentados, imagine o custo com ortodontia que as forças armadas teriam com um soldado banguela ou todo careado. Como ele conseguiria comer adequadamente o rancho?

No caso dos tatuados, como pode ser aprovado um candidato que é um verdadeiro gibi ambulante? Qual seria a sua moral perante a tropa? Imagine um marechal todo tatuado. Impõe respeito?

Em suma, o pessoal do Ministério Público está se esquecendo de um detalhe fundamental: as forças armadas são instituições voltadas para o combate e a preservação da segurança nacional. Assim sendo, não pode entrar qualquer um, logo, os critérios de admissão têm que ser rígidos.

terça-feira, maio 25, 2010

Sinal dos tempos

De uns tempos para cá, começaram a surgir várias iniciativas governamentais orientadas no sentido de premiar os melhores professores da rede pública, em outras palavras, a prática da meritocracia, coisa que já não é mais novidade na iniciativa privada.

No caso do Governo do Estado de São Paulo, o ainda Governador José Serra instituiu um bônus para os professores do Estado cujas classes conseguirem as melhores notas, em outras palavras, aumento por mérito.

Na esfera federal, o MEC instituiu uma prova para os futuros professores da rede pública, tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio. O exame em questão vai selecionar apenas os melhores, tal como a iniciativa do governo paulista.

Como sói ser o caso, muitos marxistas ranzinzas estão esperneando devido ao fato de que nem todos os professores serão contemplados com benefícios, em ambos os casos. Mais uma vez, por trás de um discurso antiquado em prol da igualdade até as últimas conseqüências, os comunistas de plantão estão querendo nivelar todo mundo por baixo, procedimento este que estimula a mediocridade e sacrifica os resultados no altar de uma ideologia falida e criminosa.

Gradativamente, a meritocracia está sendo aplicada no setor público, à revelia dos protestos dos sindicalistas mais radicais, que acham que todos os membros da categoria dos professores devem ser premiados, pouco importando se merecem ou não.

A meritocracia no setor público está sofrendo muitas críticas de muita gente. Porém, a longo prazo, trata-se de um fenômeno irreversível, quer queiram os medíocres quer não. O mundo, cada vez mais, é de quem faz a diferença, e não de quem apenas faz. Esse é o futuro, que já está se tornando presente inclusive aqui no Brasil - graças a Deus!

domingo, maio 16, 2010

Imigrantes ilegais: a Califórnia os espera!

A seguir, notícia da BBC Brasil:

13/05/2010 - 00h19
Los Angeles aprova boicote contra Arizona por lei de imigração

O Conselho da cidade de Los Angeles, Califórnia, aprovou nesta quarta-feira um boicote contra empresas e negócios do Estado americano do Arizona como uma forma de protesto contra a nova lei de imigração sancionada pelo governo do Estado no mês passado.

A maioria dos membros do Conselho (que equivale à Câmara dos Vereadores no Brasil) concordou em suspender a maior parte das viagens oficiais de autoridades para o Arizona, além de impor restrições a assinaturas de novos contratos entre a cidade e empresas do Estado.

No mês passado, o Arizona aprovou uma lei que obriga a polícia a checar a documentação de qualquer pessoa suspeita de ser um imigrante ilegal nos Estados Unidos.

A nova lei de imigração gerou diversos protestos no país e seus críticos argumentam que ela encoraja a distinção racial, já que a polícia poderia abordar qualquer pessoa que considere ter aparência de imigrante.

Teme-se que principalmente hispânicos sejam alvo da medida.

Antes de Los Angeles, outras cidades já haviam aprovado resoluções contra a medida, mas, pelo tamanho e importância da cidade californiana, a aprovação desta quarta-feira está sendo encarada como um dos mais duros protestos contra a lei do Arizona.

Impacto O projeto de lei aprovado pelo Conselho será encaminhado agora ao prefeito da cidade, que já prometeu sancioná-lo. Caso entre em vigor, a lei pode representar perdas de até US$ 8 milhões para o Arizona.

Los Angeles é a segunda maior cidade dos Estados Unidos e calcula-se que 39% de sua população tenha nascido fora do país.

"Mesmo sendo americano, eu não posso ir para o Arizona sem meu passaporte", disse o membro do Conselho Ed Reyes, de acordo com o jornal Los Angeles Times.

Entre outras medidas, a nova lei irá suspender a maior parte das viagens oficiais de autoridade de Los Angeles ao Arizona, além de criar obstáculos para que órgãos públicos assinem novos contratos com empresas do Estado.

Um porta-voz da governadora do Arizona, Jan Brewer, classificou o boicote como "impensado e prejudicial".

"Parece que o Conselho de Los Angeles está fora de contato com o que pensa a maioria dos americanos sobre o assunto", disse o porta-voz Paul Senseman em um comunicado.

O Poder Legislativo do Arizona, controlado por membros do Partido Republicano, aprovou a polêmica lei no mês passado, após declarar que Washington havia falhado em controlar a imigração ilegal.

A lei deve entrar em vigor em 29 de julho.


A seguir, meus comentários:

Os vereadores da cidade de Los Angeles não têm idéia do tamanho do problema que estão arranjando não apenas para a cidade, mas para todo o Estado da Califórnia.

A lei do Arizona deixa claro que o problema não são os imigrantes em geral, mas apenas os imigrantes ilegais.

Os Estados de Arizona e Califórnia fazem divisa um com o outro e ambos fazem fronteira com o México. Portanto, os ilegais que antes pensavam em invadir o Arizona passarão a invadir a Califórnia. Isso não trará problemas imediatos para Los Angeles, pois a cidade fica longe da fronteira com o México. Os ilegais vão passar por cidades como San Diego, Santa Ana, Anaheim, Long Beach etc. para só depois alcançarem Los Angeles, isto é, o sul do Estado da Califórnia ficará repleto de ilegais. Essas pessoas muitas vezes virão com suas famílias e vão acabar onerando demais o governo em áreas como saúde e educação, por exemplo. Além disso, os imigrantes ilegais, por definição, não pagam impostos, e vão tirar empregos dos cidadãos comuns, pois, por estarem em situação irregular no país, aceitarão qualquer tipo de trabalho em quaisquer condições.

Agora, resta saber o que as autoridades estaduais da Califórnia farão sobre esse problema iminente.