Os venezuelanos serão estimulados a festejar o Natal em escolas e repartições públicas sem a presença de pinheirinhos enfeitados ou da figura de Papai Noel, considerados importações americanas. O ministro venezuelano da Comunicação, William Lara, disse à France Presse que as famílias poderão comemorar a data como quiserem, mas que nos prédios oficiais há a determinação de "resgatar as tradições natalícias venezuelanas", que incluem presépios, canções e plantas locais. Segundo Lara, é preciso evitar a influência de "componentes culturais estrangeiros". O Natal, disse ele, não se converterá numa "festa de Halloween", o dia das bruxas, na tradição americana.
A "Enciclopédia Britânica" dá uma outra versão à origem de Papai Noel.
São Nicolau, que está na raiz do chamado “bom velhinho”, foi, no século 4º, bispo de Mira, na atual Turquia. Seus ossos foram transportados em 1087 para Bari, na Itália. A partir de então, ele se tornou um santo extremamente popular em toda a Europa cristã, por conta de milagres que envolviam as idéias de criança e de generosidade. No século XVI, ele era chamado na Holanda de "Sinterklaas" (de onde vem o "Santa Claus" americano), com gorro e barbas brancas. No século seguinte, imigrantes holandeses levaram seu culto a Nova York. Ou seja, ele não é de origem americana, mesmo que a Coca-Cola o tenha apresentado numa campanha publicitária em 1931. O Papai Noel barbudo e gordo já aparecia num livro infantil de 1822 e está retratado num quadro do pintor russo Ilya Répin (1844-1930).
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