quarta-feira, março 19, 2008

Identidade indelével

Certa vez, durante seu programa na Rede Globo, Jô Soares entrevistou um violinista que imigrou do Leste Europeu para o Brasil durante a II Guerra Mundial porque sua família havia sido destroçada pelo regime soviético. Obviamente, esse imigrante criticou Stalin e o chamou daquilo que ele foi: genocida. Então, Jô entrou na conversa e disse que é um absurdo chamar Stalin de comunista. Aliás, Jô falou isso dando a entender que o socialismo nada tem a ver com as inúmeras atrocidades cometidas por Stalin e pelos camaradas do Partidão e é uma ideologia de resultados sacrossantos.

Porém, apesar da ladainha do comunófilo Jô, Stalin é uma pessoa cuja biografia literalmente personifica a história do movimento comunista, devido à sua trajetória revolucionária - no pior sentido possível do termo.

Portanto, dizer que Stalin não era comunista é o mesmo que dizer que o papa não é católico.

3 comentários:

Anônimo disse...

Porque será que o Jô Soares quer salvar a reputação do comunismo? Quais são as motivações torpes que o fazem negar o óbvio?

Anônimo disse...

Quando vejo alguém defendendo o regime comunista (ex:Niemeyer) me deparo com um caso típico de auto-engano ou que sabe sosiopatia pura...

Anônimo disse...

apoiado.