segunda-feira, setembro 26, 2011

Assassino não tem cor!

A seguir, notícia publicada no portal UOL:

Suprema Corte dos EUA suspende execução de assassino no Texas

Washington D.C.

A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu a execução programada para esta quinta-feira no Texas de um homem negro condenado por duplo assassinato, após admitir uma apelação de sua defesa, que argumenta que a sentença foi injusta porque teve a influência de um testemunho racista.

A Suprema Corte decidiu "interromper" a execução de Duane Buck, que seria feita por injeção letal, confirmou à Agência Efe por telefone um porta-voz do Departamento de Justiça Criminal do Texas.

Buck, de 48 anos, foi condenado a morte pelo assassinato, em 1995 em Houston (Texas), de sua ex-namorada e de outro homem, uma semana após ter rompido a relação com a mulher.

A culpabilidade de Buck não está em dúvida, a questão é que o júri que o condenou à pena de morte pode ter sido influenciado negativamente pelo testemunho de um psicólogo que argumentou no julgamento que os criminosos negros são mais propensos que os demais a representar um perigo futuro se libertados.

Além da solicitação de adiamento da execução à Suprema Corte, os defensores de Buck também apelaram ao governador do Texas, Rick Perry, conhecido defensor da pena de morte e favorito, segundo as últimas enquetes, para ser o candidato republicano nas eleições presidenciais de 2012.

A seguir, meus comentários:

Apesar de o psicólogo consultado pelo tribunal texano ter dado uma declaração infeliz e que não corresponde à realidade, pois, afinal de contas, qualquer assassino é perigoso se for libertado, a Suprema Corte americana e o Governador do Texas devem levar em consideração o fato de que o assassino não foi condenado à morte por ser negro, mas por ser um assassino. Não existe esse negócio de assassino negro e assassino branco. Assassino é assassino. Assassino não tem cor. Na minha opinião, se este homem cometeu um duplo homicídio doloso e a Justiça tem certeza de que ele é culpado, ele tem que pagar com a vida, sem contemplação.

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