A seguir, notícia publicada hoje no site da Folha de S. Paulo:
Plano libera uso de guarda privada em prisões e ônibus
DE SÃO PAULO
O governo federal quer permitir a contratação de empresas privadas para serviços de segurança armada em presídios, transportes coletivos e em eventos, como jogos de futebol e shows.
Chamado "estatuto da segurança privada", o projeto foi apresentado pelo Ministério da Justiça a empresas e sindicato do setor, informa a reportagem de Catia Seabra, publicada na Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Pela proposta, as empresas poderão atuar na segurança patrimonial dos presídios --inclusive para agente de muralha-- mas não assumiriam o papel de carcereiros.
Elaborado sob medida para realização dos Jogos Olímpicos e para a Copa, o texto atribui ao organizador de eventos a responsabilidade pela segurança interna nos estádios e praças de show.
A intenção seria liberar os PMs hoje dedicados à segurança de jogos e estádios.
A seguir, meus comentários:
Finalmente, o governo brasileiro está dando os primeiros passos numa coisa em que eu venho falando desde meus verdes anos: a privatização do sistema prisional. A exemplo de vários países europeus e de vários Estados americanos, o governo brasileiro finalmente percebeu que o modelo penitenciário estatal está falido já há muito tempo, e que a solução é contratar empresas de segurança armada para cuidar dos presídios e, conseqüentemente, aumentar o contingente da PM na rua, pois lugar de PM é na rua, não no quartel, e nem na cadeia.
A propósito: o próximo passo do processo será trocar os carcereiros estatais por carcereiros que sejam funcionários das empresas de segurança armada.
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