domingo, fevereiro 01, 2009

A era da capacitação

Recentemente, lembrei-me das estultices vociferadas por uma professora sobre a qual já escrevi no meu blog - um trubufu petista que dava aulas de geografia e freqüentemente falava besteiras homéricas sobre assuntos referentes à informática, à internet, à automação, enfim, ao progresso tecnológico. Certa vez, ao falar de um documentário televisivo que havia visto sobre navegação, ela proferiu a seguinte asneira:

"Antigamente, os marinheiros faziam tudo ´na raça´, mudando os navios de uma direção para outra ´no muque´. Já hoje em dia, está tudo automatizado. Basta o sujeito apertar um botão no computador que ele faz tudo sozinho".

Sobre essa declaração da ilustre propedeuta, digo o seguinte: se, por um lado, a navegação de décadas atrás dependia da força bruta, por outro lado, a informatização das embarcações não transformou o computador num Mandrake que faz tudo por conta própria. A bem da verdade, estamos no limiar da era da capacitação, em que a força bruta será cada vez mais substituída pela aplicação do conhecimento.

Os computadores que controlam as embarcações possuem softwares altamente complexos, que obviamente são elaborados por pessoas altamente capacitadas. Depois, esses computadores têm que ser operados por pessoas igualmente capacitadas, pois a operação de uma embarcação, ainda que informatizada, certamente requer especialização técnica de alto nível.

Esse comunossauro acadêmico era daqueles que acreditam que a automação seria uma espécie de facilitação vulgarizadora do conhecimento, mas eu jamais perderia meu tempo tentando desfazer esse mito construído na cabeça desse exu lulista, pois desse mato não sai coelho...

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